terça-feira, 2 de março de 2010
Obsessão
Não há como como permiti-la
e talvez por isso eu não a tenho.
Como quem olha estrelas dentro de um avião,
como quem se irrita
e mesmo assim estende a mão.
A vejo com ele todos os dias
e as sete horas ela me liga
diz que é bobagem
que me precisa como o artista
o pincel.
Mas eu não admito.
Não há como permiti-la
e talvez por isso eu não a tenho.
Ensaio sobre si.
É preciso olhar pra trás
e pra dentro
quando se quer calar.
Ouvir o que se há pra dizer
permitir
um abraço
aquele choro
quando o corpo pensa no corpo.
Assim como a mente entende
o coração descobre
se reinventa.
A cada minuto somos outro
e deverá ser assim pra sempre.
E por isso
é tão ou mais importante
do que se conhecer,
se revisitar sempre que possível.
Lá atrás
A Falta
Perdido e Sonolento
Ah, em vão
um dia minhas cartas chegarão
e você aí com ele no sofá
nem se lembrará de mim.
Ah, então
nossos dias como estátuas seguirão
e nós ner irmos nos lembrar
do infinito que ficou ali.
Também por onde andei
me sentei num sofá como o seu
outro alguém aqui do lado meu
te esqueci nas almofadas cinzentas.
Mas digo que sei
que entendo o que aconteceu
foi o fim,
nossa história morreu
não precisa você me dizer.
Tantas estradas existem
e é mesmo um erro pensar que nós dois
seguiremos a mesma pra sempre
sem pensar no depois.
Dentro do Sonho Azul
Peso sem medida
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