Nos meus braços
a sede e o cansaço
a pele, o osso,
a carne e o aço.
Nos meus braços
estão vagos espaços
apenas as marcas
de tudo que eu faço.
Nos meus braços
o chão e o passo
assim de ponta cabeça
no caminho escasso.
Nos meus braços
o infinito escasso
de carícias e desejos
da falta falta do seu abraço.
Nenhum comentário:
Postar um comentário